segunda-feira, 7 de abril de 2025

Indigenistas ateiam incêndios florestais na Patagonia

Patagônia argentina em emergência de incêndio
Patagônia argentina em emergência de incêndio
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O grupo Resistência Ancestral Mapuche (RAM) foi declarado na Argentina “organização terrorista” e lhe foi revogado, por meio de decreto no Diário Oficial, a transferência de milhares de hectares de terras em Mendoza, informou o jornal portenho “Clarín”.

“A RAM foi declarada uma organização terrorista. O Ministério da Segurança já está trabalhando no arquivo”, disse o porta-voz presidencial Manuel Adorni em Buenos Aires.

O líder do grupo subversivo, Jones Huala, que diz ser índio ‘mapuche’ assumiu a responsabilidade pelos incêndios florestais provocados na Patagônia apelando a sofismas ecologistas.

O porta-voz do governo Manuel Adorni enfatizou que as declarações de Jones Huala, “retratam o inimigo em sua totalidade”.

A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, introduziu o pedido de declarar o RAM organização terrorista e formalizou uma queixa criminal contra o homem que se diz ‘líder mapuche’.

Jones Huala já fora preso por tentar roubar carros, mas foi liberado por um juiz ideologicamente engajado.

Apenas solto “reivindicou a responsabilidade pela luta armada e pelos ataques cometidos contra indivíduos, bem como pelos incêndios que destruíram propriedades e custaram a vida de um cidadão na área de El Bolsón e Epuyén”, disse a ministra.

A decisão oficial entusiasmou aos habitantes da bela região que, durante o governo peronista do “socialismo do século XXI” vivia sob invasões, crimes e incêndios provocados nas vastas florestas patagônicas povoadas de espécies arbóreas únicas.

Incendios florestais provocados por indigenistas em El Bolsón
Incêndios florestais provocados por indigenistas em El Bolsón
Para conseguir seguidores o regime esquerdista anterior enviava agitadores desde a longínqua Buenos Aires, financiados pelo governo. O agitador trazia ‘mapuches’ do Chile. Mas agora sem os financiamentos de matriz ideológica e política do ‘socialismo do século XXII”, está sem fôlego.

O chefe do Instituto Nacional de Assuntos Indígenas (INAI), Claudio Avruj – um análogo da FUNAI – elogiou a decisão do governo.

Jonas Huala vivia fora da lei, disse Avruj, e a população mapuche não partilhava em nada suas violências tendo se integrado no progresso geral da região. Ele não os representava e lhes causava danos.

“Os territórios que estavam nas mãos dos terroristas estão de volta nas mãos dos argentinos.

“Além disso, o programa de fortalecimento comunitário que permitia que aqueles que se disfarçavam de indígenas contatassem advogados para representá-los em conflitos foi cancelado”, disse o porta voz Adorni.

O Instituto Nacional de Assuntos Indígenas (INAI) reconheceu a inconstitucionalidade e nulidade das reservas criadas pelo governo socialista-peronista e aprovou sua extinção.

Indigenistas pegos pela polícia ateando incêndios
Indigenistas pegos pela polícia ateando incêndios
Policiais da província (estado) de Rio Negro pegaram em plena atividade incendiária três ‘mapuches’ e os arrestaram na delegacia N°12 da cidade de El Bolsón
, informou “Clarín”.

Ativistas de diversas organizações sociais foram até a delegacia para exigir a libertação dos suspeitos, após o governador, Alberto Weretilneck, confirmar as prisões.

Mas homens de campo a cavalo e moradores da cidade, verdadeiros trabalhadores rurais ou pequenos comerciantes partiram para dispersar os cúmplices do crime que mantêm a população aterrorizada.

Os homens de campo a cavalo exibiam ostensivamente chicotes e lançavam seus cavalos sobre os agitadores, com um intuito psicológico sem causar feridos.

Uma mulher que engrossava a agitação clamava “A Pachamama está conosco”, tal vez em referência ao culto pagão indigenista promovido pelo Papa Francisco I em Roma.

Populares dispersaram a cavalo agitadores diante da delegacia
Populares dispersaram a cavalo agitadores diante da delegacia
Segundo a Polícia de Rio Negro, moradores locais detectaram suspeitos que não eram da região e que não colaboravam no combate aos incêndios.

Identificados os estranhos foram detidos com suspeita de levarem combustíveis para atear o fogo e foram colocados à disposição do Ministério Público. O promotor Francisco Arrien deixou a porta aberta para “novas prisões”.

Os governadores de Chubut, Ignacio Torres, e de Río Negro confirmaram que os incêndios declarados nas cidades de Epuyén e El Bolsón foram intencionais.