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Sem propriedade nem iniciativa privada a Venezuela foi jogada num empobrecimento brusco |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
“Desde siderúrgicas até fábricas de sorvetes, prédios, casas, quase todas as propriedades agrícolas, etc., foram desapropriados.
“Todas essas propriedades nas mãos do Estado faliram em muito pouco tempo e a maioria fechou ou foi subsidiada pelas receitas do petróleo”, afirma o economista venezuelano José Noguera.
“Em 2004, cerca de 20 mil trabalhadores da indústria petrolífera foram despedidos por falta de lealdade à revolução bolivariana”, acrescenta Noguera.
A produção diminuiu de 3,5 milhões de barris por dia para 650 mil hoje, e a economia ficou insustentável e sob Maduro entrou numa crise sem precedentes.
A corrupção sistêmica, a agressiva nacionalização de empresas e de controle cambial levou à falência da Petróleos de Venezuela (PDVSA).
O desequilíbrio monetário e fiscal deu uma inflação de incontáveis números de zeros a cada ano.
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O país mais rico do continente agora vive na fome (excetuados os membros do regime ditatorial) |
Também o Banco Central da Venezuela voltou a publicar informações sobre as finanças do país, mas de forma seletiva e filtrada,.
A inflação em 2023 foi de 193%, inferior ao aos 305% de 2022. Mas não há nenhuma segurança jurídica para o capital.
“A principal receita do país provém da exploração do ouro, que está nas mãos do Irã e do tráfico de droga”, afirma o economista venezuelano José Noguera.