sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eleições: o Brasil anseia por estabilidade e paz


É difícil governar um povo com base numa miragem! Ou seja, criando a ilusão da existência de um espírito progressista – ou esquerdista – nas camadas profundas da população, onde ele, na verdade, não existe.

É igualmente difícil governar um povo cordato cortejando minorias muitas vezes radicais, conclui a reflexão do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

Se o mundo político não vencer a magia dos velhos mitos e insistir num reformismo festivo, rumo a um esquerdismo cada vez mais radical (baseado em vitórias eleitorais ilusórias), serão cada vez mais raros no público aqueles que os acompanharão.

Nesse caso, qualquer candidato que vier a ocupar o Palácio do Planalto dificilmente escapará ao vácuo terrível do qual o mundo político, já hoje, está custando a escapar.

* * *



A encruzilhada que o País vive neste momento, cabe em boa medida aos nossos homens públicos resolvê-la.

Continuarão eles a deixar sem voz e sem vez uma grande maioria centrista e conservadora, não atuando como resolutos mandatários da mesma?

Continuarão a privilegiar sentimentos progressistas ou esquerdistas fictícios?

Diante dos múltiplos fatores desestabilizadores que marcam nossa atual conjuntura, em que é contínuo o esforço de certas minorias para suscitar confrontos e dissensões sociais, ao estilo da velha luta de classes, o Brasil mediano, o Brasil sensato, o Brasil autêntico anseia por serenidade, por estabilidade e por paz.

Este Brasil que recusa aventuras e rupturas sócio-políticas, necessitaria de uma candidatura viável que soubesse vocalizar suas aspirações e se comprometesse

* a ser a alternativa clara e firme ao governo do PT;

* a fazer cessar as imensas máquinas de corrupção;

* a tornar a administração pública credível;

* a cicatrizar as chagas do jogo político-social do “nós contra eles”;

* a não introduzir qualquer legislação que venha a permitir o aborto;

* a não modificar a ordenação legal da família, mantendo o matrimônio como união estável entre homem e mulher;

* a não impor a educação estatal às crianças e a garantir o direito da família de educar seus filhos;

* a não aprovar programas e reformas educacionais que implantem a anti-natural “ideologia de gênero”;

* a fazer cessar as agitações e reformas que ameaçam a propriedade urbana;

* a fazer cessar as múltiplas ameaças contra a propriedade no campo e a dar estabilidade aos produtores rurais, verdadeiro esteio de nossa economia;

* a rever a chamada política indigenista e a repensar e reformular as demarcações de reservas indígenas e de terras quilombolas;

* a livrar a economia do dirigismo estatal, a favorecer a iniciativa privada, a diminuir a onerosa carga tributária.

* * *

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira apresenta aqui estas reflexões, como contributo ao que está persuadido serem os mais altos interesses do Brasil e da civilização cristã na presente conjuntura, depositando seu esforço aos pés de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira de nossa Nação.

São Paulo, 24 de setembro de 2014
Festa de Nossa Senhora das Mercês
Adolpho Lindenberg
Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.