quarta-feira, 15 de julho de 2009

Populismo esquerdista sofre derrota eleitoral na Argentina e tenta agora distrair a opinião pública


O populismo esquerdista do casal Kirchner sofreu esmagadora derrota nas eleições que renovaram a metade dos deputados e um terço dos senadores, observou “The Washington Times”.

Do "The Economist" (traduzido)

O casal adiantou o pleito para evitar um resultado pior [foto]. Tres quartas partes do eleitorado votou pela oposição, infringido ao regime a pior derrota de sua história, noticiou o diário portenho “La Nación”.

“O Globo”, em sua edição de 30 de junho, registrou que o regime populista “condenou-se à derrota no dia em que declarou guerra perpétua aos ruralistas” com suas tentativas sorrateiras de Reforma Agrária por via tributária.

O casal nacionalista foi derrotado em todos os grandes distritos eleitorais ‒ e até na sua própria província ‒ e perdeu o controle do Legislativo.

Desânimo tomou conta logo do quartel general Kirchner durante a apuração dos votosO presidente Cristina Kirchner anunciou ter recebido 31% dos votos, mas as cifras oficiais finais apontaram só 26,5%.

Desânimo tomou conta logo do quartel general dos Kirchner durante a apuração dos votos

Na realidade, as esquerdas progridem no nosso continente por falta de articulação de suas vítimas.

Bastou que estas reagissem, ainda que em parca medida, na Argentina para que o regime esquerdista sofresse espantoso revés.

Agora, o governo veicula mais estatísticas distorcidas, desde vez sobre a gripe A. A manobra visa que os argentinos tirem menos conseqüências da mudança formidável acontecida na eleição e fiquem absorvidos pela crise sanitária.

Porém, a operação distrativa está tendo mal resultado. A Argentina não compreende o fabuloso desleixo oficial face à doença. Por toda, parte apalpa-se um clima de fim de reinado... ou de ditadura disfarçada.

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